A poupança é prática, porém rende pouco, dizem os consultores financeiros. Fundos de investimentos são boas opções, mas é preciso analisar bem as letras miúdas dos contratos para que o lucro não desapareça em taxas administrativas. Outras opções menos conservadoras podem render mais, mas é preciso sangue frio por parte do investidor.
Nesse cenário econômico de constantes mudanças, um investimento se sobressai historicamente como um dos mais sólidos e confiáveis para a população brasileira: os imóveis.
Construir um patrimônio por meio de cotas de consórcio tem sido a maneira mais utilizada pelos consumidores, que vêm mudando hábitos como a preferência pelo financiamento, por exemplo. De janeiro a novembro de 2017, o volume de financiamentos imobiliários registrou queda de 4,3% em comparação ao mesmo período de 2016, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Entre janeiro e outubro de 2017, no entanto, o consórcio de imóveis apresentou crescimento de 32,4% na venda de novas cotas e 54% nos créditos comercializados, de acordo com a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC).
Com liquidez e amplas possibilidades de estratégias financeiras, o consórcio de imóveis se apresenta como uma das formas de investimento mais seguras e econômicas do mercado. Por funcionar como uma espécie de poupança programada, a modalidade de compra permite tanto a realização do sonho da casa própria como a utilização do crédito para garantir a tão almejada estabilidade financeira.
O funcionamento é simples:
Os consorciados começam a pagar parcelas para a formação do saldo do grupo.
Por meio de sorteios realizados pela extração da Loteria Federal, e lances, o dinheiro do grupo contempla um ou mais participantes a cada mês.
O crédito pode ser usado de diversas maneiras: para comprar, construir ou reformar um imóvel, quitar financiamento imobiliário ou o saldo devedor de imóvel na planta e, até mesmo, para garantir uma aposentadoria tranquila, com a renda do aluguel de imóveis adquiridos por meio da carta de crédito.
Com o crédito do consórcio também é possível adquirir um terreno para a construção de uma casa, por exemplo.
E, quem já tem casa própria, pode utilizá-lo em uma reforma ou na troca por um imóvel melhor.
O grande diferencial é que não há pagamento de juros, apenas a taxa fixa de administração. Dessa forma os valores chegam a ser até 50% mais baratos em comparação a outros tipos de compras parceladas.
O consórcio se consagra, cada vez mais, como uma opção inteligente de investimento. De diversas maneiras, independentemente da necessidade e do objetivo, a modalidade incentiva hábitos financeiros saudáveis e que podem mudar a vida de quem não consegue poupar e investir no melhor investimento de todos: o futuro.
Fonte ABAC